Professora denuncia abandono em escola de Novo Repartimento e cobra autoridades

Escola Nova Esperança 2, distrito de Maracajá, segue há anos em situação precária sem climatização das salas; promessa do prefeito Valdir Lemes foi esquecida e vereadores somem de reuniões agendadas.
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A professora Maria Célia de Oliveira Souza, da Escola Nova Esperança 2, localizada no distrito de Maracajá, bairro Vila Nova, usou as redes sociais para denunciar uma situação que já ultrapassou o limite do aceitável. O calor dentro das salas de aula é descrito por ela como “quase insuportável” durante o verão, colocando em risco o bem-estar de alunos — incluindo crianças com deficiência (PCD) — e professores, alguns já com idade avançada e que necessitam de melhores condições para exercer sua função.

Maria Célia, mostrando iniciativa e coragem, buscou ajuda política: procurou um vereador local Cosme Mangeski para tratar diretamente do problema. A primeira reunião foi marcada para o dia 27, às 17h30, mas o parlamentar não compareceu, alegando outro compromisso. O encontro foi remarcado para o dia 29, no mesmo horário. Novamente, o vereador deu o cano e não apareceu — nem ao menos uma justificativa formal foi apresentada.

Diante da negligência, a professora afirma que agora vai direto às autoridades maiores, pedindo a atenção do prefeito Valdir Lemes, dos secretários de Educação, Saúde e Infraestrutura, para que compareçam à escola no período da tarde. “Eles precisam sentir na pele o que os alunos e professores estão passando. Não é fácil suportar esse calor. Já se passaram quatro anos de gestão, e nada foi resolvido”, desabafou.

A comunidade escolar, segundo ela, também não aceita a “solução parcial” prometida anteriormente pelo próprio prefeito, que teria visitado a unidade e se comprometido publicamente a climatizar apenas três salas de aula. “Prometeram climatizar só três salas como se o restante dos alunos e professores fossem invisíveis. É um absurdo. A diretora já enviou requerimentos e documentação, mas nenhuma resposta efetiva foi dada. Só cobram dos professores, mas a gestão não faz nem o básico!”, declarou indignada.

Em ato de coragem e responsabilidade, a própria professora fez um orçamento por conta própria, mostrando que seria possível climatizar a escola com menos de R$ 30 mil — um valor irrisório diante dos milhões movimentados pela gestão municipal.

A denúncia escancara a falta de compromisso da atual gestão com a qualidade mínima da educação. Como bem lembrou a professora em sua fala emocionada, “sem um ambiente adequado, não há concentração. E sem concentração, não há aprendizado.”

A cobrança agora é pública: até quando as promessas serão esquecidas e os alunos abandonados? Chega de descaso! A comunidade do distrito de Maracajá exige respeito, estrutura digna e o mínimo de comprometimento das autoridades eleitas para servir o povo — não para sumirem quando a situação aperta.

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