Vergonha nacional: 32 paraenses na linha de frente do crime organizado no Rio de Janeiro

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O nome do Pará volta a circular nas páginas policiais do país, mas não por boas razões. Uma megaoperação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, batizada de Operação Contenção, identificou 32 paraenses com atuação direta no Comando Vermelho, uma das facções mais violentas do Brasil. Segundo as investigações, esses criminosos estariam comandando ações nos Complexos do Alemão e da Penha, à distância, com conexões estabelecidas dentro e fora do estado.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Pará, que participou da troca de informações com a polícia fluminense. Em nota, a instituição admitiu que os paraenses citados ocupavam posições estratégicas dentro da estrutura criminosa, sendo peças-chave na comunicação e no envio de ordens entre os estados.

O REFLEXO DE UM ESTADO SEM CONTROLE

O envolvimento de paraenses em facções interestaduais escancara um problema que o governo paraense insiste em minimizar: a expansão do crime organizado dentro das fronteiras do Pará. Nos últimos anos, o estado tem registrado aumento de execuções, tráfico e expansão das milícias, sem uma política efetiva de contenção.

Enquanto o governo tenta vender a imagem de um Pará em desenvolvimento, a realidade mostra que as facções tomaram conta de bairros, presídios e periferias, exportando criminosos e importando métodos violentos. A ausência de uma estratégia integrada de segurança pública e inteligência policial deixou brechas amplas, agora exploradas por grupos como o Comando Vermelho.

DE PARÁ AO RIO: O EXPORTADOR DE VIOLÊNCIA

O mais preocupante é que parte desses 32 investigados teria migrado do Pará para o Rio justamente para fortalecer o braço da facção, ampliando o alcance de suas operações. Outros seguem dando ordens à distância, via internet e celulares clandestinos, usando o território paraense como base logística para tráfico e lavagem de dinheiro.

Essa realidade coloca o Pará, tristemente, como um dos novos polos de articulação do crime organizado nacional — uma bomba-relógio prestes a explodir nos centros urbanos do estado.

Até o momento, o governo do Pará não apresentou um plano concreto para conter a infiltração de facções no estado. Enquanto isso, policiais continuam morrendo, comunidades seguem reféns e a população paga o preço da omissão.
A megaoperação no Rio escancara uma verdade incômoda: parte do crime carioca fala com sotaque paraense.

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