A Polícia Federal (PF), em parceria com a Receita Federal, deflagrou na manhã desta quarta-feira (2) a Operação SIN TAX, com o objetivo de desarticular um esquema de contrabando e descaminho de produtos eletrônicos, além de investigar indícios de lavagem de dinheiro. A ação ocorre nos estados do Pará e Piauí.
Ao todo, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão – 10 em Belém e um em Teresina –, com a participação de 16 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal. Além disso, a 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal do Pará determinou o sequestro e bloqueio de bens no valor de R$ 6,4 milhões.
Esquema criminoso
As investigações apontam que a organização criminosa operava um esquema de importação ilegal, transporte, armazenamento e comercialização de eletrônicos de alto custo, como drones e celulares, sem o devido pagamento de impostos. Os produtos eram vendidos em cinco lojas, sendo quatro em Belém e uma em Teresina, incluindo estabelecimentos em shopping centers.
Além do descaminho, a PF identificou fraudes fiscais e indícios de lavagem de dinheiro, com empresas registradas em nome de laranjas para ocultar os verdadeiros operadores do esquema.
Investigações anteriores
A Operação SIN TAX é um desdobramento de outras investigações da Polícia Federal, como a Operação Mercador Fenício, realizada em novembro de 2022, e a prisão em flagrante de um viajante no Aeroporto Internacional de Belém, em dezembro de 2023, quando tentava entrar no país com diversos eletrônicos sem a devida regularização fiscal.
A Polícia Federal e a Receita Federal seguem investigando para identificar outros envolvidos no esquema criminoso.
