Nepotismo, contratos de fora e eventos milionários: deputado que denuncia vira alvo da máquina de ataque virtual do prefeito

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Na sessão itinerante da Alepa em Parauapebas, o deputado Rogério Barra (PL) trouxe à tona verdades já conhecidas pelos moradores: as contratações de shows milionários e a prática de nepotismo na (SEGOV) , destacando o uso da Secretaria da Mulher (SEMMU) para alavancar a imagem da primeira-dama, que também atua como secretária da Mulher.

Após a sessão, o deputado se tornou alvo de uma campanha de ataques nas redes sociais. Perfis e páginas alinhados à gestão municipal tentaram desqualificar sua imagem, mas, como o próprio texto aponta, nenhuma das investidas conseguiu refutar as denúncias centrais. A ineficácia da defesa da gestão se deve ao fato de que as acusações de Rogério Barra são sustentadas por documentos públicos e fatos visíveis à população, como a nomeação da irmã do prefeito para a Secretaria de Governo (SEGOV) e os altos valores gastos em shows.

O Uso de Eventos para Promoção Pessoal

Um dos pontos mais criticados pelo deputado foi o uso de shows milionários para promover a imagem da primeira-dama, Beatriz Barbosa, que também é secretária da Mulher (SEMMU). Barra afirmou que eventos como o 35º Encontro da Mulher, que contou com shows de artistas de renome nacional, como Maiara e Maraisa (R$ 674.000,00) e Murilo Huff (R$ 455.000,00), foram, na verdade, uma manobra eleitoral financiada com dinheiro público.

O parlamentar sugere que a finalidade desses gastos não era puramente cultural, mas sim o de impulsionar a pré-candidatura de Beatriz Barbosa a deputada em 2026. A denúncia ganha força ao contrastar o alto custo desses eventos com a precariedade de serviços básicos na cidade, como saúde, saneamento e infraestrutura.

Nepotismo e Prioridade a Contratos de Fora

Além dos shows, Rogério Barra trouxe à tona o nepotismo na gestão, destacando a nomeação da irmã do prefeito Natália Oliveira para a SEGOV, pasta que Aurélio Goiano havia prometido extinguir. O vereador sargento Nogueira já havia denunciado publicamente o que chamou de “máfia das mamadeiras”, um esquema que supostamente envolve a contratação de vários familiares da esposa do prefeito para cargos na prefeitura.

As denúncias do deputado também abordaram a contratação de empresas de outros estados — como Goiânia, Amapá e Maranhão — por meio de decretos de emergência. Essas contratações, muitas vezes feitas por meio de decretos de emergência, têm gerado insatisfação na Associação de Empresários Locais, que sentem a queda no comércio e o aumento de estabelecimentos com placas de “aluga-se”. Essa prática, segundo Barra, ignora e prejudica o comércio local, gerando insatisfação e um cenário de dificuldades para os empresários de Parauapebas.

Ataques vazios: quando não há mentira para rebater

As críticas feitas a Rogério Barra nas redes sociais têm sido incisivas no tom, mas até agora não conseguiram apontar nenhuma falsidade nas suas afirmações centrais. Isso porque os documentos públicos confirmam:

  1. A nomeação da irmã na SEGOV, descumprindo promessa de extinção da pasta.
  2. A nomeação da esposa para cargo com alto salário.
  3. Os milhões gastos em eventos e brindes enquanto problemas básicos persistem.
  4. A contratação de empresas de fora e favorecimento a redes familiares.

Aurélio Goiano está diante de um dilema: manter coerência entre discurso e prática ou seguir privilegiando a estrutura familiar. Até agora, escolheu a segunda opção, com enorme risco de desgaste político.
O embate em Parauapebas mostra que, para a população, não basta retórica — é preciso materialidade (ruas asfaltadas, saúde funcionando, dignidade). E até agora, os dados públicos apontam para a inversão dessas prioridades.

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