Após uma intensa mobilização encabeçada pela “Jornada Por Direitos e Contra Privilégios”, moradores da Vicinal Rio Novo e representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fecharam a via de acesso à comunidade para exigir melhorias estruturais e sociais. O protesto foi direcionado tanto ao governo municipal de Parauapebas quanto à mineradora Ligga Minas, que atua na região.
A pauta de reivindicações, apresentada ao poder público e à empresa, inclui diversas melhorias essenciais para a população local. Entre as demandas estão máquinas para a abertura e manutenção de ruas, instalação de bueiros, incentivos para a agricultura familiar e logística para escoamento da produção, além da construção de uma ponte sobre o Rio Novo.
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Diálogo com a Mineradora e Avanços
A pressão popular resultou em uma resposta positiva da mineradora Ligga Minas. A empresa abriu um processo de diálogo com os manifestantes para atender às demandas apresentadas. A iniciativa é vista como um importante avanço na busca por soluções para os problemas da comunidade.
No entanto, o movimento continua mobilizado e atento, buscando garantir que os compromissos assumidos sejam, de fato, cumpridos. A comunidade e o MST seguem em negociação com o município para obter avanços e garantir que as melhorias necessárias cheguem de forma efetiva à Vicinal Rio Novo.
A Ligga Minas, que opera uma planta experimental de minério de ferro em Parauapebas com planos de expansão até 2033, tem se posicionado como um ator relevante no desenvolvimento da região, e o desfecho deste diálogo será crucial para a relação entre a empresa e as comunidades locais.
