Indígenas protestam contra precariedade na saúde em Altamira

Falta de leitos, medicamentos e suporte técnico mobiliza centenas de indígenas em busca de soluções urgentes
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Centenas de indígenas realizaram, nesta semana, um protesto em frente ao Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena (DSEI) de Altamira, no sudoeste do Pará, denunciando a grave precariedade na estrutura de atendimento à saúde indígena na região.

A manifestação foi liderada pelo cacique Léo Xipaya e contou com a presença de representantes de pelo menos duas etnias locais. O ato foi motivado pela morte de um indígena que aguardou por 10 dias um leito no Hospital Regional da Transamazônica sem sucesso.

Entre as principais denúncias estão a falta de leitos hospitalares, a ausência de medicamentos e a carência de suporte técnico adequado para atender a população indígena, que ultrapassa 6 mil pessoas na região. Os manifestantes exigem uma reunião com o Secretário de Saúde do Estado para discutir medidas urgentes e efetivas.

“A situação é crítica. Nossos parentes estão morrendo por falta de atendimento. Precisamos de respeito e ações concretas”, afirmou o cacique Léo Xipaya durante o protesto.

A mobilização buscou chamar atenção das autoridades estaduais para a necessidade de um atendimento diferenciado e estruturado para os povos indígenas, conforme determina a Constituição Federal e as diretrizes do SUS. Até o momento, a Secretaria de Saúde do Pará não se manifestou oficialmente sobre o caso.

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