Governo Aurélio Goiano aluga galpão que já sofreu aumento de 580%

Prefeitura mantém aluguéis milionários por mais de 10 anos sem Investir em prédios próprios
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Enquanto a população de Parauapebas enfrenta desafios em áreas como saúde e infraestrutura, a Prefeitura segue ampliando gastos milionários com aluguéis de imóveis usados pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED). Três novos termos aditivos publicados recentemente no Diário Oficial revelam que os contratos, muitos em vigor há anos, continuam sendo prorrogados e reajustados, elevando significativamente o custo aos cofres públicos.

O caso mais antigo chama atenção: o contrato nº 20150501, firmado em 2015, já está no 11º termo aditivo e passou de um valor inicial de R$ 120 mil para impressionantes R$ 817.352,24, um aumento superior a 580%. O imóvel, localizado na Av. B, bairro Cidade Jardim, abriga o Galpão do Apoio Pedagógico da SEMED. A vigência foi estendida até dezembro de 2026, somando 11 anos de aluguel contínuo.

Outro contrato, nº 20200151, referente a um imóvel também no bairro Cidade Jardim, está no 5º aditivo e já acumula R$ 627.323,73 em aluguéis, sendo prorrogado até março de 2026. O contrato começou em 2020 com valor de R$ 93.600,00.

Já o contrato nº 20200164, que trata da locação de um imóvel na Avenida das Flores, bairro Esplanada, usado como anexo do setor de transporte da SEMED, teve o valor inicial de R$ 108 mil ampliado para R$ 1.581.796,00 após cinco aditivos. O novo termo, publicado em abril de 2025, autoriza mais um ano de aluguel, até abril de 2026.

Ao todo, os três contratos ultrapassam R$ 3 milhões em despesas com locação de imóveis. Especialistas em gestão pública alertam que gastos prolongados com aluguel, sem planejamento para aquisição ou construção de sede própria, podem representar desperdício de recursos públicos, além de gerar dependência de contratos que se estendem por mais de uma década.

Com aditivos frequentes e reajustes expressivos, cresce a cobrança por mais transparência e planejamento estratégico da Prefeitura. A pergunta que fica é: até quando Parauapebas continuará alugando imóveis em vez de investir em infraestrutura própria?

Extrato publicado no diário oficial da prefeitura

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