Medo e silêncio: produtores rurais pedem ajuda e acusam prefeita Josemira de omissão diante das invasões em Canaã

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A escalada de invasões de terras em Canaã dos Carajás desde abril de 2024 virou um pesadelo para produtores rurais e uma demonstração clara da omissão política da prefeita Josemira Gadelha (MDB). Mesmo após alertas públicos de que movimentos sem-terra estavam se organizando para ocupar áreas no município, a gestora se manteve em completo silêncio — enquanto famílias inteiras vivem hoje sob ameaça e propriedades rurais sofrem invasões quase semanais. Produtores rurais, representados pela Associação dos Produtores Rurais da Amazônia (APRIA), criticam o que chamam de “silêncio” da gestão municipal diante do aumento de invasões de propriedades e da chegada de milhares de pessoas ao município em condições sub-humanas.

Segundo relatos, milhares de pessoas chegaram à cidade naquele período, muitas vivendo em condições precárias, mesmo já tendo direito à reforma agrária. A situação se agravou quando grupos independentes começaram a se organizar como “Luta pela Terra”, ampliando o número de ocupações ilegais. Cada novo episódio exige mobilização policial vinda de Marabá e sobrecarrega o sistema judiciário local.
Enquanto isso, o poder municipal, que deveria intermediar e agir preventivamente, nada faz além de observar — e Josemira segue em silêncio, sem sequer emitir nota pública sobre o tema.

Desde abril de 2024, a situação se agravou com a chegada de movimentos sem-terra na região, resultando em um crescimento de grupos independentes de “Luta pela Terra” e subsequentes invasões. De acordo com relatos da APRIA, famílias de produtores rurais estão sofrendo com a falta de segurança e com a inércia do poder público.

Produtores rurais denunciam que estão à mercê da própria sorte. Toda semana há registros de novas invasões, e a insegurança no campo atinge níveis inéditos. Famílias que vivem há décadas na região agora precisam recorrer à Justiça e à Polícia Militar para defender o direito de permanecer em suas terras.

Apesar de a reforma agrária ser um direito, a falta de amparo e a situação de vulnerabilidade das pessoas que chegam à cidade alimentam a crise. A comunidade de produtores questiona até quando a prefeita permanecerá em silêncio, enquanto o conflito agrário se aprofunda e afeta diretamente a segurança e a economia local.

A associação cobra não apenas uma solução imediata da prefeitura, mas também a intervenção do governador Helder Barbalho e do presidente Lula, solicitando o deslocamento de um aparato policial de Marabá para restaurar a ordem e a paz no campo. A inércia da gestão de Josemira Gadelha é vista como uma forma de “lucrar politicamente com o problema ao invés de resolvê-lo”, conforme apontado pela APRIA.

A pergunta que ecoa entre produtores e moradores é direta:
👉 Até quando Josemira permanecerá em silêncio, lucrando politicamente com o caos em vez de resolvê-lo?

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