Alexandre Siqueira já torrou R$ 909 mil em diárias enquanto falta o básico em Tucuruí

Enquanto a cidade enfrenta filas nos postos, falta de remédios e esgoto a céu aberto, a gestão de Alexandre Siqueira já consumiu quase R$ 1 milhão em diárias de viagens. A prioridade parece ser o turismo político, não as necessidades urgentes do povo.
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Em meio a denúncias de descaso na saúde, infraestrutura precária e atrasos salariais, a gestão do prefeito Alexandre Siqueira enfrenta uma onda de críticas por seus gastos com diárias. Um documento obtido revela que, somente entre janeiro e agosto de 2025, a Prefeitura Municipal de Tucuruí empenhou a quantia de R$ 909.891,38 em viagens para o prefeito, secretários e outros servidores municipais.

De acordo com os registros oficiais, somente em 2025 a prefeitura já consumiu R$ 909.891,38 em diárias . O prefeito Alexandre Siqueira, inclusive, aparece diversas vezes recebendo valores que chegam a R$ 8.745,00 por viagem para Brasília, São Paulo e Belém.

A divulgação do valor causou indignação em uma cidade que, segundo relatos, sofre com problemas básicos. Moradores de diversos bairros denunciam a presença de esgoto a céu aberto e ruas esburacadas, dificultando a locomoção e representando um risco à saúde pública.
Na área da saúde, a situação não é diferente. Cidadãos relatam a falta de medicamentos essenciais e a ausência de um atendimento de qualidade nos postos de saúde da cidade. O próprio prefeito, Alexandre França Siqueira, teve diversas diárias aprovadas para viagens a Brasília e São Paulo.

Contraste com a Realidade

A discrepância é evidente: o Fundo Municipal de Saúde está entre os órgãos que mais concederam diárias, mesmo com os relatos de falta de medicamentos e atendimento precário. Ao mesmo tempo, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Tucuruí (SAAET), citado nos registros, não consegue dar conta de resolver os esgotos a céu aberto que afetam a cidade.

O município, que mal consegue oferecer o básico, sustenta um volume de despesas em viagens incompatível com a realidade local.

A administração de Alexandre Siqueira parece viver numa bolha. Enquanto o prefeito e seus aliados viajam a Brasília, Belém e São Paulo às custas do contribuinte, o povo de Tucuruí amarga uma rotina de descaso: sem remédios, sem saneamento, com ruas destruídas e servidores desvalorizados.

Tucuruí não precisa de mais viagens bancadas com dinheiro público. Precisa de saúde, saneamento, infraestrutura e respeito ao trabalhador.

A pergunta que fica: até quando Tucuruí será governada a partir de aeroportos e hotéis, e não de dentro da própria cidade?

Quem Recebe as Diárias

Entre os principais nomes citados no documento estão:

  • Alexandre França Siqueira (Prefeito de Tucuruí) – viagens frequentes a Brasília e São Paulo, com valores médios de R$ 7 mil a R$ 8 mil por deslocamento.
  • Breno Moura Cunha – servidor que já recebeu mais de R$ 8 mil em viagens a Brasília.
  • Carlos José de Oliveira Rebelo – secretário, com repasses superiores a R$ 4 mil em diárias.
  • Max Miranda França – secretário, também com registros de R$ 8.745,00 em viagens.
  • Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Tucuruí (SAAET) – aparece entre as unidades gestoras, mesmo com bairros sofrendo com esgoto a céu aberto.(Veja todos os nomes nos documentos disponíveis no final da matéria)

Esses nomes se repetem ao longo de centenas de registros no documento, revelando uma rotina de viagens oficiais custeadas com dinheiro público enquanto a população segue sem o básico.

Apesar das reiteradas queixas da população, a lista de despesas com diárias continua a crescer, gerando questionamentos sobre as prioridades da administração e a transparência na aplicação dos recursos públicos em Tucuruí. O documento detalha diárias para diversas finalidades, desde a participação em seminários até audiências para “tratar de assuntos de interesse do município”. No entanto, a população questiona se o benefício dessas viagens justifica o sacrifício de serviços essenciais para a cidade.

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