Enquanto a cidade mergulha em caos nos três setores que impactam a vida real do povo – saúde, segurança e transporte – a Câmara Municipal de Vereadores parece estar jogando ao vivo. Em vez de fiscalizar o Executivo e propor soluções, gastaram tempo aprovando uma moção de repúdio a Donald Trump, presidente dos EUA, e reagindo às falas do vereador Matheus Batista, de Santa Catarina.
Onde estavam os nossos vereadores quando Belém precisa de ação?
- Falta fiscalização da prefeitura — Cadê essa cobrança?
- Falta projetos concretos — Cadê obras públicas, propostas que melhorem a vida da galera?
- Prioridades invertidas — Declaram persona non grata um presidente estrangeiro. Sério?
O que rolou com esse tal de Matheus Batista?
O vereador Mateus Batista, de Santa Catarina, soltou umas falas xenofóbicas que compararam o Pará a um “favelão”, cobrando que “se não barrarmos o fluxo migratório, SC vai virar um grande favelão.” Isso gerou repúdio imediato – e não só por aqui. A reação da Câmara de Belém foi justamente o oposto do que esperávamos: prioridade foi sair em defesa, ao invés de falar da vida real da cidade.
Verdade nua e crua
- Político desperdiçando tempo com ruído internacional e discurso de ódio local.
- Desvio de foco total — Belém está caindo aos pedaços, e os caras estão discutindo xenofobia e política externa.
- Vergonha institucional — O dinheiro público está sendo investido em teatro político.

O que a população quer?
- Emergência na saúde — hospitais lotados, falta remédio, estrutura precária.
- Segurança pública — violência alta, policiamento fraco.
- Transporte decente — ônibus sucateados, linhas precárias, falta manutenção.
Se a Câmara de Belém acha que aprovar repúdio a Trump (mais uma cilada discursiva) e revidar xenofobia resolve o problema, é por isso que eles custam pra caramba e entregam quase zero.
Enquanto a cidade rala pra sobreviver, os vereadores parecem num reality show político. Eles estão focados no que não importa, deixando o que realmente importa em completo abandono. A gente paga por isso – e paga caro.