Desastres naturais colocam 66 cidades do Pará em situação de emergência

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Aerial view of homes flooded by record breaking rainfall.

Chuvas intensas, estiagem e incêndios florestais impactam municípios e afetam milhares de pessoas

No Pará, 66 municípios foram oficialmente reconhecidos em situação de emergência pela Defesa Civil Nacional, conforme a Portaria n° 758, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 19. As cidades enfrentam diferentes crises, como chuvas intensas, estiagem severa, incêndios florestais e tempestades, comprometendo a infraestrutura e a qualidade de vida da população.

Um dos municípios mais afetados é São Félix do Xingu, no sul do estado, onde as chuvas intensas causaram danos severos, principalmente na zona rural. De acordo com um decreto municipal assinado pelo prefeito Fabrício Batista, cerca de 8.948 pessoas foram impactadas, sendo 1.792 desalojadas. A infraestrutura local também sofreu graves prejuízos, com mais de 217 quilômetros de estradas danificadas, além da destruição de pontes, bueiros e outras estruturas essenciais. O distrito de Taboca foi um dos mais atingidos, com inundações que deixaram comunidades inteiras isoladas.

Com o reconhecimento da emergência, a prefeitura de São Félix do Xingu e outros municípios afetados poderão solicitar recursos federais para atender a população e iniciar a recuperação das áreas prejudicadas.

Estiagem severa afeta dezenas de municípios

Enquanto algumas cidades lidam com chuvas intensas, outras sofrem com a estiagem prolongada. A falta de chuvas tem impactado diretamente o abastecimento de água e a produção agrícola em 32 municípios, incluindo Acará, Altamira, Anajás, Baião, Anapu, Bagre, Bom Jesus do Tocantins, Breu Branco, Bujaru, Cametá, Capitão Poço, Concórdia do Pará, Curralinho, Curuá, Faro, Ipixuna do Pará, Itaituba, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Monte Alegre, Nova Esperança do Piriá, Novo Repartimento, Oeiras do Pará, Ourém, Pacajá, Ponta de Pedras, Porto de Moz, Rio Maria, Santa Cruz do Arari, Tucuruí, Vitória do Xingu e Xinguara. A estiagem severa ameaça a segurança alimentar das famílias, além de comprometer a economia local, que depende fortemente da agricultura.

Incêndios florestais colocam biodiversidade em risco

Outra grave consequência das condições climáticas extremas são os incêndios florestais, que atingem 33 municípios paraenses, entre eles Abel Figueiredo, Acará, Altamira, Aurora do Pará, Bagre, Baião, Bonito, Bragança, Breu Branco, Cachoeira do Piriá, Cametá, Capitão Poço, Concórdia do Pará, Dom Eliseu, Eldorado do Carajás, Goianésia do Pará, Itaituba, Jacareacanga, Maracanã, Marapanim, Moju, Muaná, Nova Ipixuna, Oriximiná, Ourém, Pacajá, Portel, Redenção, Rurópolis, São Félix do Xingu, Tucuruí, Ulianópolis, Vitória do Xingu e Xinguara.

O fogo tem destruído áreas naturais, comprometido a qualidade do ar e colocado em risco a biodiversidade da região. As queimadas, em sua maioria, ocorrem em áreas não protegidas, dificultando o combate às chamas e aumentando os desafios ambientais.

Tempestades causam estragos em várias cidades

Além da estiagem e dos incêndios, diversos municípios enfrentam tempestades severas, com ventanias e chuvas intensas, que resultaram na queda de árvores, desabamentos e alagamentos. Entre as cidades mais afetadas estão Aveiro, Baião, Bannach, Bonito, Jacareacanga, Monte Alegre, Novo Progresso, Oriximiná, Placas, Rurópolis, São Félix do Xingu e Ulianópolis.

A Defesa Civil segue monitorando a situação e orientando a população sobre medidas de segurança. Municípios em emergência poderão acessar recursos federais para minimizar os impactos e garantir o suporte necessário às famílias atingidas.

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