Em menos de 24 horas, o Residencial Alto Bonito, em Parauapebas, foi palco de duas operações distintas da Polícia Militar que resultaram na prisão de dois homens por envolvimento com o tráfico de drogas. As ações foram executadas por equipes do Grupamento de Prevenção Ativa (GPA), responsável pelo patrulhamento tático da região, e reforçam o cerco ao crime nos bairros com maior incidência de ocorrências.
Primeira ocorrência – Rua do Contorno (27/05)
Na noite de terça-feira (27), por volta das 19h30, a guarnição do GPA patrulhava a Rua do Contorno, área crítica do residencial, quando avistou um grupo de indivíduos em um conhecido ponto de tráfico, popularmente chamado de “biqueira”. Ao perceberem a presença dos militares, os suspeitos fugiram, abandonando uma sacola preta.
Dentro do material dispensado estavam:
26 papelotes de substância análoga à maconha (aprox. 80g); 11 papelotes de substância análoga ao crack (aprox. 16g); 2 rádios comunicadores.
Durante a perseguição a pé, um dos envolvidos foi capturado. Ele foi identificado pelas iniciais W.C.S. e, ao ser interrogado, negou a posse das drogas, atribuindo a responsabilidade a um suposto comparsa conhecido como “PH”. W.C.S. foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foram realizados os procedimentos cabíveis.
Segunda ocorrência – Lago do Alto Bonito (28/05)
Já na tarde desta quarta-feira (28), por volta das 13h, outra guarnição do GPA visualizou três homens em atitude suspeita entre os blocos 27 e 28. Os indivíduos estavam fumando um cigarro artesanal com forte odor de maconha. Com a aproximação da viatura, o trio correu em direção ao lago do residencial.
Durante a perseguição, um dos suspeitos descartou uma sacola plástica. Ele foi capturado e identificado como A.W.S.A., conhecido como “Alanzinho”. Na sacola estavam:
4 petecas de substância análoga à maconha (aprox. 16g); 8 petecas de substância análoga ao crack (aprox. 4,6g); 1 aparelho celular azul.


Apesar de alegar que estava “só fumando um”, Alanzinho reconheceu que o celular encontrado era seu. Sobre as drogas, disse que pertenciam a um indivíduo identificado como “Gabriel” e que estava acompanhado de dois comparsas conhecidos pelos apelidos “Modinha” e “Lucas”.
Nos dois casos, foi necessário o uso de algemas para garantir a segurança dos policiais e dos detidos, conforme estabelece a Súmula Vinculante nº 11 do STF. Ambos os presos foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil e permanecem à disposição da Justiça.
As ações fazem parte do plano estratégico do 23º Batalhão da PM e do Comando de Policiamento Regional XIV (CPR-XIV), com foco no combate ao tráfico e à criminalidade em áreas de alta vulnerabilidade social como o Residencial Alto Bonito.