Policial ligado à morte de “Diogão” é preso em Marabá por novos homicídios

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O policial militar Rafael Bizerra da Silva, de 37 anos, voltou a ser alvo das autoridades por envolvimento em crimes violentos. Lotado em Açailândia (MA), ele foi preso no último sábado (17), em Marabá, sudeste do Pará, acusado de participação em dois homicídios ocorridos recentemente no Maranhão. A prisão foi efetuada em cumprimento a mandados expedidos pelas comarcas de Amarante e São Luís. No domingo (18), a Justiça converteu a detenção em prisão preventiva.

Além das novas acusações, Rafael já responde em liberdade por envolvimento na execução do empresário Diogo Sampaio de Souza, o “Diogão”, morto a tiros em 2020 no bairro Marabá Pioneira. À época, o crime chocou a cidade e teve ampla repercussão após ser registrado por câmeras de segurança.

Segundo as novas investigações, no dia 7 de abril de 2025, Rafael teria participado do assassinato de Gustavo Alves de Oliveira, de 22 anos, e da tentativa de homicídio contra Marcos Aurélio dos Santos Lopes, 23, no povoado Gancho, zona rural de Amarante. As vítimas estavam em uma moto quando foram surpreendidas por ocupantes de um veículo branco, identificado pelas câmeras como um Volkswagen Nivus registrado no nome do policial.

Já em São Luís, no dia 8 de abril, um homem foi morto a tiros em via pública. As imagens de segurança captaram novamente um veículo com características idênticas ao utilizado no crime anterior, reforçando a suspeita de reiteração criminosa. A Justiça autorizou a apreensão do carro e buscas na residência de Rafael.

Durante a prisão em Marabá, Rafael também foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. A juíza plantonista Adriana Divina da Costa Tristão, da Comarca de Marabá, determinou sua transferência para o sistema prisional sob regime preventivo. O policial está afastado de suas funções públicas.

Com investigações em andamento nos dois estados, os processos tramitam agora nas comarcas de origem dos crimes. As polícias civis do Pará e Maranhão atuam de forma integrada para esclarecer os fatos. Até o momento, a defesa do acusado não se manifestou.

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