A precariedade da saúde pública voltou a escancarar a realidade da população marabaense na manhã desta terça-feira (13). Uma moradora do bairro Km 7, com suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC), precisou ser levada às pressas na carroceria de uma caminhonete. O motivo? A ausência total de ambulância disponível no momento do chamado.
Segundo relatos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas não atendeu à ocorrência. O fato chamou ainda mais atenção por envolver a esposa do atual secretário municipal de Saúde, que estaria à frente da coordenação do serviço.
O episódio gerou revolta entre moradores, especialmente diante da robusta arrecadação do município, que ultrapassa a marca dos R$ 5 milhões por dia. Apesar dos recursos, nenhuma nova ambulância foi adquirida em 2025 até o momento.
Enquanto isso, cidades vizinhas como Imperatriz (MA) demonstram outro cenário. Com articulação política eficiente, o município maranhense já conquistou sete novas ambulâncias somente neste ano, reforçando sua estrutura de saúde e ampliando o atendimento à população.
Em Marabá, a população segue enfrentando o abandono e a lentidão na resposta dos serviços públicos de saúde. O caso desta terça-feira escancara a urgência de ações concretas para garantir o mínimo: atendimento digno e humanizado para quem mais precisa.