Justiça Suspende Contrato da Prefeitura de Parauapebas com Empresa de Informática

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A Justiça do Estado do Pará concedeu, nesta quinta-feira (9), decisão liminar determinando a imediata suspensão de um contrato emergencial firmado entre o Município de Parauapebas e a empresa EC DA SILVA INFORMÁTICA LTDA, no valor de R$ 1.518,00, objeto da Dispensa de Licitação n.º 00001/2025SEGOV.

A decisão foi proferida no processo de número 0807566-06.2025.8.14.0040, que tramita na Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal da Comarca de Parauapebas, e atende a um pedido de Ação Popular movida por Wenderson Lima Ferreira, com pedido de tutela liminar para barrar o contrato sob alegação de abuso de poder e violação dos princípios da concorrência.

Segundo a decisão do juiz, a liminar proíbe o Município de seguir com o contrato, além de suspender quaisquer pagamentos pendentes relacionados à empresa contratada. O magistrado também determinou que, caso a continuidade do serviço seja necessária, a Prefeitura deverá realizar novo processo, respeitando os preços praticados no mercado e os princípios da administração pública.

Um dos pontos mais rigorosos da decisão é a fixação de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento, valor que poderá ser cobrado diretamente do prefeito municipal ou de qualquer agente público que descumpra a medida, inclusive com responsabilização por improbidade administrativa.

Além disso, a Justiça determinou:

  • A intimação do Ministério Público para integrar o processo;
  • A notificação do Tribunal de Contas do Município e do Ministério Público Estadual para ciência e providências;
  • A concessão de prazo de 20 dias para os réus apresentarem contestação.

Envolvidos na ação:
Entre os requeridos estão servidores públicos e agentes políticos, como:

  • Luciano Teixeira da Silva
  • Elzionete Costa da Silva
  • Leonardo de Medeiros
  • Natália Santos Oliveira
  • Aurélio Ramos de Oliveira Neto
    Além do próprio Município de Parauapebas e da empresa contratada.

O caso seguirá sob apuração do Ministério Público e do Tribunal de Contas, podendo evoluir para uma ação de responsabilização civil e administrativa caso sejam confirmadas irregularidades no processo de contratação.

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